Programa Carta da Terra em Ação

Publicado às 12:19 por Débora
Visando potencializar a rede de agentes socioambientais urbanos, o Programa Carta da Terra em Ação promove o curso descentralizado “Articulação de agentes socioambientais territoriais”.

Partimos do pressuposto que para colaborar com uma rede de transformação na cidade é necessário a aproximação dos diversos agentes socioambientais urbanos que já estão atuando na cidade. E, portanto, oferecer espaço de aprofundamento de conceitos para esta atuação, bem como de ferramentas que colaborem com ações territoriais de caráter coletivo e diverso, proporcionará mudanças de postura com relação a cidade.

É nesta visão de Atuação Socioambiental que o Programa Carta da Terra em Ação pretende abrir um diálogo mais aproximado com o território, colaborando na (i) articulação dos agentes socioambientais, (ii) no fortalecimento de instrumentos de mobilização, engajamento e estrutura para ações mais efetivas e duradouras, assim como (iii) se aproximar de territórios e parceiros que muito colaboram com esta rede de transformação na cidade.

Para tanto, o curso parte do recorte territorial da Subprefeitura Campo Limpo e se pergunta: Quais os potenciais educadores ambientais destes territórios? Quais ferramentas de atuação socioambiental podem ser relevante para ativar a cidadania e trazer protagonismo na transformação territorial? Como a Educação Ambiental e a Cultura de Paz podem ser aliadas nesta transformação?

Conteúdo Programático
- 6 de setembro: Educação Ambiental na Formação de Coletivos
- 13 de setembro: Convivência: comunicação e cultura de paz
- 20 de setembro: Pedagogia da Cooperação e Jogos Cooperativos
- 27 de setembro: Economia solidária
- 4 de outubro: Economia Solidária na articulação territorial
- 11 de outubro: Transição para sociedades sustentáveis
- 18 de outubro: Hortas urbanas e produção de alimentos
- 19 de outubro: Visita Horta e Produção de alimentos em SP
- 25 de outubro: Mediação de Conflitos
- 1º de novembro: Cidade Educadora: territorialização da aprendizagem
- 9 de novembro: Visita Aldeia Kalipety

Inscreva-se aqui.

Coordenação
Débora Pontalti & Lia Salomão

Sobre
Público: Aberto a todos os interessados que morem ou atuem no território da Subprefeitura do Campo Limpo
Vagas: 50
Dias: de 06 de setembro a 09 de novembro de 2019, sextas-feiras + sábados 19 de outubro e 09 de novembro.
Horário: 13h30 às 17h
Local: SESC Campo Limpo

Publicado às 13:16 por Débora

Visando potencializar a rede de agentes socioambientais urbanos, o Programa Carta da Terra em Ação promove o curso descentralizado “Articulação de agentes socioambientais territoriais”.

Partimos do pressuposto que para colaborar com uma rede de transformação na cidade é necessário a aproximação dos diversos agentes socioambientais urbanos que já estão atuando na cidade. E, portanto, oferecer espaço de aprofundamento de conceitos para esta atuação, bem como de ferramentas que colaborem com ações territoriais de caráter coletivo e diverso, proporcionará mudanças de postura com relação a cidade.

É nesta visão de Atuação Socioambiental que o Programa Carta da Terra em Ação pretende abrir um diálogo mais aproximado com o território, colaborando na (i) articulação dos agentes socioambientais, (ii) no fortalecimento de instrumentos de mobilização, engajamento e estrutura para ações mais efetivas e duradouras, assim como (iii) se aproximar de territórios e parceiros que muito colaboram com esta rede de transformação na cidade.

Para tanto, o curso parte do recorte territorial da Subprefeitura Ipiranga e se pergunta: Quais os potenciais educadores ambientais destes territórios? Quais ferramentas de atuação socioambiental podem ser relevante para ativar a cidadania e trazer protagonismo na transformação territorial? Como a Educação Ambiental e a Cultura de Paz podem ser aliadas nesta transformação?

Programação
- 08/06 Transição para sociedades sustentáveis;
- 15/06 Modelo de planejamento coletivo;
- 29/06 Resíduos Sólidos: oportunidade de transformação;
- 06/07 Pedagogia da cooperação e jogos cooperativos;
- 13/07 Desenvolvimento Territorial e Feira de economia solidária;
- 20/07 Articulação para produção de alimentos e horta;
- 27/07  Mediação de conflitos como ferramenta de articulação local

Serviço: Articulação de Agentes Socioambientais Territoriais - Turma 2 (curso gratuito)
Datas: de 08 de junho a 27 de julho de 2019, sábados-feiras, das 9h às 16h
Local: SESC Ipiranga - R. Bom Pastor, 822
Público: aberto a todos os interessados que morem ou atuem no território da Subprefeitura Ipiranga 
Vagas: 50 vagas (haverá seleção)
Inscrições até 27 de maio, clicando aqui (em breve)

Publicado às 15:22 por Débora

Numa cidade complexa como São Paulo, cada pedacinho de seu território possui interesses e desejos diversos. As disputas por esses pontos de vista podem gerar conflitos socioambientais que se potencializam pela escassez ou distribuição desigual dos recursos disponíveis.

Uma generosa área livre, um espaço arborizado, um riacho. Sob o olhar de quem vê, podem ser considerados uma riqueza para se desfrutar, devendo ser mantidos para o lazer da população e pelos serviços ambientais que proporcionam. Ou podem ser vistos como um obstáculo para outros usos, como ampliação da oferta de moradias, equipamentos de saúde e educação, por exemplo.

Nesta disputa pela ocupação da cidade, todos os atores envolvidos apresentam excelentes argumentos justificando seu ponto de vista. Entretanto, será que suas escolhas consideram as repercussões socioambientais ao longo do tempo e espaço, pensando nas gerações presentes e futuras?

Para dialogar sobre essa e muitas outras questões o Programa Carta da Terra em Ação, em parceria com o SESC Itaquera, aterrissa novamente na Bacia do Rio Aricanduva. Com o curso Território, Transformação e Mediação de Conflitos Socioambientais buscamos mostrar que é possível, e desejável, trabalhar as relações socioambientais e seus conflitos de forma pacífica, respeitando a diversidade que caracteriza o ambiente, a sociedade e o bem comum. 

Conteúdo Programático
1. Histórico da Ocupação da bacia do Rio Aricanduva

2. A Identificação de Atores e a Formação de Coletivos
3. Estabelecendo Acordos
4. Comunicação não violenta
5. Diálogo
6. Mediação de Conflitos
7. Jogos Cooperativos como ferramenta de Educação Ambiental
8. Estudo de Caso
Facilitação: Fernando Rodrigues Deli, Marcos Sorrentino, Ana Lucia Catão, Rose Inojosa, Arnaldo Bassoli, Fabio Brotto, Grupo Estopô Balaio.
Coordenação: Débora Pontalti e Lia Salomão
Vagas: 50 vagas (haverá seleção)
Público: conselheiros, articulares locais, lideranças comunitárias e demais interessados no tema, com atuação ou residência na região da Bacia do Rio Aricanduva.
Dias: 5 de abril a 24 de maio de 2018, quintas-feiras.
Horário: das 14h às 17h.
Local: SESC Itaquera - Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000.

Inscrições: até 15 de março, neste link
Qualquer alteração na atividade será informada via e-mail aos inscritos.
Publicado às 13:02 por Carta da Terra em Ação
A participante do curso Vivências em Permacultura Urbana, Paola Gemente, fez um relato poético afetivo sobre a experiência do segundo encontro (30/09) na Associação Comunitária de Vila Nova Esperança, extremo oeste de São Paulo. 

O curso propõe, com base na aprendizagem ativa, vivências em permacultura urbana em territórios periféricos da cidade e, como disse Paola,  "faz querer agregar, aprender e trocar, numa palavra: colaborar."

Uma vila chama Nova Esperança 

Sábado seria o segundo dia de nossa vivência em permacultura urbana.  A previsão do tempo tentou, mas não conseguiu abalar a expectativa.
Na véspera, não quis ser a estraga prazeres de questionar “Se amanhecer chovendo, haverá atividade?”.  Resolvi não por o carro adiante dos bois e, simplesmente, aguardar o amanhecer.
Horta da Comunidade Vila Nova Esperança, extremo oeste de São Paulo.
Foto: Rodrigo Calisto
Manhã fresca, luz difusa, dia tranquilo.  Pra começar, suco verde com o restinho de cada fruta e verdura da geladeira (no espírito da sustentabilidade).  Caronas no carro e pé na estrada.
São Paulo acabou aqui?  Já é Taboão?  Quais os limites dessa cidade?  Que importa? A terra é uma só.  E estávamos pisando num pedacinho especial.
Recepção calorosa naquele espaço idílico.  Em minutos, sentíamo-nos em casa.  Mesa posta pro café, com fruta, bolo, pão e chá de cidreira.  Cada qual carregou pra lá sua cadeira.

Dona Lia abrevia a comilança com voz firme de chamado a que viemos, contando-nos quem era e onde estávamos.  Tornou-se líder por incumbência divina, driblando covardia e subserviência a quem manda comprar o que não tem preço.

A comunidade, que não era unida, dali se apoderou com anos de luta.  Quem ficou se beneficiou de liberdade e autonomia, embora nem todos ainda assumam essa imensa responsabilidade por suas vidas.  Tudo vem a seu tempo e Dona Lia observa, trabalha e agradece os milagres cotidianos.  Valoriza a si e aos companheiros de jornada.
Vista da Comunidade Vila Nova Esperança. Foto: Paola Gemente

Disse que éramos anjos, mal sabendo que ela nos trazia a revelação.
Olhando, dali do alto, a cidade ao longe, cercada de verde e de flores, e entre elas alguns telhados, percebemos que não há distância que resista à vontade.  O terreno sujo, entulhado, abandonado, hoje vive, alimenta e ensina. 
Penso que, ao construir com as mãos o que não existia, a horta, o viveiro e as paredes ficam impregnados do sentimento que compartilham e esse magnetismo atrai a continuidade do sonho coletivo.  Cada um que chega contribui de alguma forma, instruídos pela sabedoria de quem vive essa realidade, intuídos pelo que nos une e faz pertencer a um só chão.

Nem o vento, nem a garoa abreviaram a missão.  Terra boa nos canteiros, novas mudas plantadas, barro pisado e parede de taipa erguida com muitas mãos.  Comida de chef pra um batalhão esfomeado, feita com gosto e união no tão sonhado fogão.

As lições que aprendemos não são somente técnicas, mas, sobretudo, existenciais. 
Há algumas formas de se fazer uma horta, uma biblioteca, uma cozinha, uma praça, vila ou casa.  Uma construção coletiva é como um corpo com alma: tem vida, cor e temperatura.
Diz dona Lia que a liga e o adubo são o Amor.  E nós acreditamos, porque sentimos.
Estrutura de bambu e barro construída pelos participantes do curso e Dona Lia, líder da comunidade.
Foto: Rodrigo Calisto

Ali o sonho pulsa e esse som nos acompanha, faz querer voltar e agregar, aprender e trocar, numa palavra: colaborar.  Ensina-nos grande lição de sobrevivência e maior de resiliência.
A força imperiosa que nos repele e oprime é o que impulsiona essa reaproximação. O vazio de integração que sentimos é equivalente à aridez que ainda resta pelos cantos da cidade.  Uma força de atração impele à mudança, a encurtar as distâncias, a buscar a integração e harmonia.


Dona Lia apresentando a horta aos participantes.
Foto: Rodrigo Calisto
Após o trabalho e o banquete ofertado, Dona Lia confessou que encontra menos resistência entre as crianças e que sonha mostrar às mulheres da comunidade o quanto são capazes de realizar por si mesmas.  Ainda há terreno a ser arado e muitas sementes a espalhar.

As comunidades esperam por braços, mentes e corações abertos ao trabalho de transformar.

São Paulo, 02 de Outubro de 2017

Paola Gemente Di Sessa
Arquiteta e Urbanista (FAU-USP)

(11) 991284864
Publicado às 11:00 por Débora


Programa Carta da Terra em Ação, sempre buscando potencializar a rede de agentes socioambientais urbanos, abre inscrições para o curso “Articulação de Agentes Socioambientais Territoriais”, realizado em parceria com o SESC Itaquera.

Partimos do pressuposto que, para o fortalecimento da rede de transformação da cidade, é fundamental que os diversos sujeitos que já estão atuando no território se aproximem cada vez mais. Este curso pretende ser um espaço de aprofundamento de conceitos e fundamentos para esta atuação, bem como de aprimoramento de ferramentas que colaborem com ações de caráter coletivo, diverso e complexo, visando mudança de postura com relação a cidade.

O curso parte do recorte territorial dado pela Bacia Hidrográfica do Rio Aricanduva e se pergunta: Quais os potenciais educadores destes territórios? Quais ferramentas de atuação socioambiental podem ser relevante para ativar a cidadania e trazer protagonismo na transformação territorial? Como a Educação Ambiental e a Cultura de Paz podem ser aliadas nesta transformação?

Para refletirmos sobre estas questões, os 13 encontros trarão muitas indagações e possibilidades! Confira abaixo o cronograma:

* Programação sujeita a alterações



Serviço: Articulação de Agentes Socioambientais Territoriais (curso gratuito)
Datas: de 06 de abril a 01 de julho de 2017, quintas-feiras, das 13h30 às 17h
Local: SESC Itaquera - Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000
Público: aberto a todos os interessados que morem ou atuem na região da Bacia do Rio Aricanduva 
Vagas: 50 vagas (haverá seleção)
Inscrições até 20 de março, clicando aqui

*Errata: Em alguns cartazes de divulgação o horário de início das aulas estava às 14h. Reiteramos que as aulas iniciarão as 13h30.